
A influenciadora digital e empresária Virginia Fonseca se viu no centro de uma verdadeira polêmica recentemente, quando noticiaram que ela havia acumulado cerca de R$ 6.530,06 em dívidas de IPTU referentes a uma sala comercial em Londrina (PR), entre os anos de 2021 e 2024.
O caso ganhou destaque porque, mesmo com seu poder aquisitivo e visibilidade, a dívida chamou atenção da imprensa e foi a ponto de gerar risco de penhora do imóvel, determinada pela Justiça, que estipulou um prazo de cinco dias para quitação — sob pena de bloqueio legal dos bens da influenciadora.

O caso repercutiu nas redes após Virginia admitir publicamente que a responsabilidade pela gestão do imóvel estava com sua mãe, Margareth Serrão, que teria assumido que o IPTU seria quitado pelo inquilino — algo comum na cidade da família, Governador Valadares, mas não previsto em Londrina. Segundo a influenciadora, “nem ela sabia, nem eu, e o responsável da imobiliária também não nos orientou”.
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Valores Atrasados e a Responsabilidade da Gestão
A dívida acumulada referente ao IPTU de uma sala comercial corresponde a valores não pagos desde 2021, totalizando R$ 6.530,06. Ainda que esse montante pareça pequeno frente ao faturamento milionário de Virginia, trata-se de um tributo municipal cujo atraso acarreta juros, multas e possível bloqueio judicial.
O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é um tributo obrigatório para proprietários de imóveis urbanos, cobrado anualmente por cada município. De acordo com as leis locais, é responsabilidade do proprietário manter o pagamento em dia, independentemente de contratos ou acordos informais com terceiros.

O fato de o valor ter sido omitido em devolutivas contratuais — no caso, pela imobiliária — não exime legalmente a proprietária de quitar a dívida.
A influenciadora afirmou que logo após tomar conhecimento da pendência, através de sua viagem à China, tratou de solucionar o assunto: “já vamos quitar a dívida, e minha mãe está cuidando disso”.
Ela relembrou que já enfrentou situações semelhantes, como ter seu nome negativado no Serasa por apenas R$ 30 de uma conta de celular — o que serviu para satirizar o episódio mais recente.
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Repercussões Jurídicas e Reputacionais
A Justiça do Paraná foi rápida ao estabelecer o risco legal: informou que, se o débito não fosse retirado dentro dos cinco dias, a penhora da sala comercial poderia ser solicitada, permitindo o uso judicial do imóvel para quitar a dívida.
Isso gerou uma onda de comentários, piadas e críticas nas redes sociais, sobretudo com questionamentos sobre a responsabilidade na gestão dos bens e a transparência em relações com parceiros e assessores.
Do ponto de vista jurídico, essa situação não é incomum — proprietários muitas vezes são surpreendidos por débitos esquecidos, mas mesmo em casos de atribuições mal executadas por terceiros, a lei não exime o dono do imóvel da obrigação fiscal.

Esse episódio reforça a necessidade de que, ao delegar responsabilidades, o dono deve manter todos os compromissos sob controle, mesmo que conte com ajuda familiar.
Reputacionalmente, o episódio alimentou narrativas críticas sobre a gestão dos negócios da influenciadora, com internautas lembrando que, apesar de bem-sucedida, Virginia enfrenta dificuldades com “coisas simples”, como não atrasar uma conta de luz ou IPTU.
Ao mesmo tempo, a postura transparente ao assumir a falha — e a promessa de resolver rapidamente — atenuou parte da repercussão negativa.