A luxuosa mansão de Luciano Huck e Angélica está localizada na Barra da Tijuca, dentro do condomínio de alto padrão Jardim Ibiza, e está no mercado desde 2014 por R$ 12 milhões.
O imóvel, duplex, foi amplamente divulgado por sites especializados: tem cerca de 1.000 m² de área construída em um terreno de 2.000 m², incluindo duas construções conectadas.
Apesar de o valor anunciado ser de R$ 12 milhões, algumas fontes — como a Terra e Contigo! — estimam que a casa atual na zona sul do Rio, no Joá, esteja avaliada em R$ 40 milhões, com 4.000 m² de terreno, 16 quartos, cinema, capela e vista para a Pedra da Gávea. Aqui focamos, porém, na famosa mansão em vendas, cujo IPTU também chama atenção.
Com valor venal alto, é razoável supor um IPTU anual próximo de R$ 120 000 (1 % do valor, prática comum) ou ainda mais, caso a prefeitura aplique alíquotas progressivas – algo frequente em áreas nobres como a Barra da Tijuca.
Por que o IPTU é tão alto? A fórmula do valor venal
No Brasil, o IPTU é calculado com base no valor venal do imóvel — uma estimativa feita por cada prefeitura — multiplicado por alíquotas que variam conforme a faixa de valor e o uso da propriedade. No caso de imóveis de luxo, como o de Huck:
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Localização: condomínio fechado, bairro valorizado, grande infraestrutura — fatores que aumentam fortemente o valor venal.
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Metragem: terreno de 2.000 m² e construção de 1.000 m² elevam base de cálculo.
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Acabamentos & estrutura: piscina, sauna, canil, cozinha gourmet, salão de jogos, guarita — itens que valorizam ainda mais.
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Possível alíquota progressiva: se o imóvel ficar desocupado por longos períodos, a prefeitura pode aplicar alíquotas mais altas, encarecendo ainda mais o IPTU para desencorajar subutilização.
Assim, além do valor venal elevado, pode haver acréscimo tributário caso o imóvel não esteja em pleno uso.
Comparativo: outros imóveis de famosos e IPTU de luxo
Vamos comparar com alguns casos de celebridades para contextualizar:
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Viih Tube, em São Paulo, revelou que paga cerca de R$ 18 mil anuais de IPTU por sua mansão — bem abaixo dos possíveis R$ 120 mil da propriedade de Huck .
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Val Marchiori, também em SP, acumulou dívida de R$ 1,5 milhão de IPTU por um apartamento de 734 m², o que equivale a cerca de R$ 64 mil só em um ano .
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A Mansão Safra, em São Paulo, chegou a ter IPTU de R$ 10,8 milhões por ano — uma exceção extrema, mas que mostra até onde pode chegar, quando se trata de imóveis estremamente exclusivos.
Ou seja, o IPTU da mansão de Luciano Huck provavelmente está entre os mais altos do país, ainda que não atinja os patamares espetaculares de imóveis como o Safra. Mas mesmo em comparação com outros famosos, a estimativa de R$ 100–150 mil por ano é superior à média de luxo.
Consequências práticas e curiosidades envolvendo o alto IPTU
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Dificuldade de venda
Apesar de avaliada em R$ 12 milhões, a mansão ficou encalhada por parte significativa dos nove anos de anúncio — justamente por causa dos custos fixos altos: IPTU, condomínio, manutenção e segurança. Muitos compradores recuam ao incluir essas despesas no cálculo financeiro do imóvel. -
Custo de manutenção invisível
Mesmo desocupada, a casa continua gerando custo de IPTU. Isso reduz ainda mais o apelo financeiro para possíveis novos proprietários ou investidores. -
Aluguéis de prestígio
Em 2013, Cláudia Leitte alugou a propriedade por R$ 13 mil mensais. O valor de aluguel, embora alto, não cobria mensalmente os custos de IPTU estimados em torno de R$ 10 000 – uma clara demonstração de que aluguéis podem não cobrir despesas de luxo . -
Impacto municipal significativo
Imóveis com alto valor geram receita expressiva para os cofres públicos. A prefeitura, por sua vez, pode ser tentada a aplicar atualizações frequentes no valor venal — especialmente em períodos de inflação — mantendo assim a arrecadação em alta.
A mansão de Luciano Huck e Angélica na Barra da Tijuca possui um perfil de luxo extremo: ampla metragem, estrutura completa, anexo gourmet, guarita, piscina, canil e localização privilegiada.
Com base no valor venal estimado (R$ 12 milhões) e comparativos, é provável que o IPTU anual da casa ultrapasse R$ 100 000, colocando-a entre os imóveis com maior tributação do país.
Além disso, fatores como períodos de vacância, alíquotas progressivas e frequentes revisões podem elevar ainda mais o valor cobrado — reforçando o porquê esse imposto representa um peso significativo no mercado imobiliário de alto padrão. Para potenciais compradores, não basta ter dinheiro para adquirir: é preciso estar preparado para arcar com impostos que, sozinhos, podem superar salários boa parte da população.
Essa realidade torna o tema excelente para conteúdo no Discover — misturando curiosidade, fatores econômicos, tributos e celebridades num pacote irresistível para cliques e engajamento.
