
Golpe do IPTU já fez milhares de vítimas — você pode ser a próxima
Golpe do IPTU — A cada início de ano, milhares de brasileiros caem em armadilhas digitais e presenciais envolvendo boletos falsificados, sites clonados e cobranças inexistentes feitas em nome das prefeituras. Esse tipo de fraude cresce silenciosamente, aproveitando o momento em que todos esperam o boleto do imposto e estão mais vulneráveis a mensagens “urgentes” ou descontos tentadores.
Em 2026, especialistas alertam que a tendência é de aumento, impulsionada por quadrilhas que utilizam dados reais dos contribuintes e ferramentas sofisticadas para enganar até os usuários mais atentos. O golpe já fez vítimas em praticamente todos os estados, gerando prejuízos que ultrapassam milhões — e a qualquer momento, você pode ser o próximo alvo.
A estratégia dos criminosos é simples: criar uma atmosfera de pressa, medo ou vantagem financeira. Em muitos casos, o golpista envia boletos com logotipos, cores e até QR Codes semelhantes aos originais, fazendo com que a vítima pague uma dívida falsa acreditando que está quitando o IPTU. A diferença é que o dinheiro é desviado diretamente para contas laranjas.
Outra modalidade comum envolve links fraudulentos que instalam vírus no celular ou roubam dados bancários. Para quem administra imóveis ou paga o imposto anualmente, ignorar esses sinais pode custar caro — e abrir caminho para uma série de novos golpes.
A seguir, reunimos os principais tipos de golpes ligados ao IPTU que estão circulando no Brasil e que devem ganhar ainda mais força em 2026. Reconhecer essas armadilhas é o primeiro passo para evitar prejuízo e impedir que seus dados caiam em mãos criminosas.

Boletos falsos, sites clonados e e-mails fraudulentos: como funcionam os golpes mais perigosos
O golpe mais comum é o boleto falso enviado por WhatsApp, SMS ou e-mail. Os criminosos simulam avisos de cobrança da prefeitura, com mensagens como “Evite juros”, “Seu IPTU vence hoje” ou “Desconto disponível até às 23h”. O layout é idêntico ao oficial, e muitos moradores só percebem depois que consultam a prefeitura e descobrem que o pagamento não foi registrado. Em algumas cidades, os golpistas chegam a usar dados reais do imóvel para aumentar a credibilidade.
Outro esquema que preocupa é o site clonado. O usuário busca “IPTU + nome da cidade” no Google e, entre os resultados, aparece um link patrocinado ou muito parecido com o oficial. Quando acessa, o morador vê uma página idêntica à da prefeitura, mas o boleto gerado é fraudado. Como o golpe tem aparência profissional, milhares de pessoas caem todos os meses.
Também cresce o número de e-mails com links maliciosos, que prometem “verificar débitos” ou “emitir guia atualizada”, mas instalam vírus que capturam senhas, histórico bancário e até dados de cartão. Em outros casos, ladrões pedem “cadastro de atualização imobiliária” e exigem fotos de documentos, comprovantes e assinatura digital — tudo usado para futuras fraudes.
Uma modalidade mais recente envolve golpistas que ligam fingindo ser servidores públicos, oferecendo supostos descontos imediatos para quem pagar via PIX. Eles argumentam que há “irregularidades no cadastro” e que o contribuinte pode ficar inadimplente se não resolver “ainda hoje”. Ao final da ligação, mandam um QR Code fraudulento.
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Telegram, PIX urgente, visitas presenciais e golpes de atualização cadastral completam a lista
Algumas quadrilhas estão atuando no Telegram, criando grupos que simulam canais oficiais da prefeitura. Lá, publicam boletos falsos e avisos de vencimento. A aparência oficial engana principalmente idosos e pessoas com pouca familiaridade digital.
Outro golpe que cresceu em 2025 e deve continuar em 2026 é o “PIX urgente”. O criminoso envia uma mensagem dizendo que o boleto não compensou e que o contribuinte tem até duas horas para pagar via PIX, “diretamente no sistema da prefeitura”. O nome vinculado ao PIX, no entanto, não corresponde a nenhum órgão público — mas muitos pagam sem verificar.
Também existem casos de golpistas que fazem visitas presenciais, batendo de porta em porta e oferecendo “regularização instantânea do IPTU com desconto”. Eles usam crachás falsos, pranchetas e documentos impressos, cobrando valores em espécie ou transferências imediatas.
Por fim, um golpe altamente perigoso é o da “atualização cadastral obrigatória”, no qual criminosos pedem fotos de RG, CPF, escritura, comprovantes e até selfies segurando documentos. Com esse material, eles abrem contas, contraem empréstimos e realizam compras no nome da vítima.
Para se proteger, o caminho é único: emitir boletos apenas pelo site oficial da prefeitura, nunca por links enviados por terceiros, evitar pagamentos via PIX sem confirmação e desconfiar de descontos elevados demais. Na dúvida, ligue para a Secretaria de Finanças da sua cidade — é a única fonte oficial de informação.
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